A adoção da biometria facial pelos bancos brasileiros é um fenômeno notável, com sete em cada dez bancos implementando essa tecnologia, conforme revelado pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, conduzida pela Deloitte Consultoria. Este destaque ressalta a importância estratégica da biometria facial no setor financeiro nacional.
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A pesquisa também aponta para uma série de outras tecnologias em ascensão, como o chatbot, a automação de processos via RPA, e o uso crescente de Inteligência Artificial, tanto generativa quanto cognitiva. Essas tendências refletem o compromisso das instituições financeiras em fornecer experiências mais eficientes e personalizadas aos clientes, além de priorizar a segurança cibernética.
No entanto, apesar dos avanços tecnológicos, há preocupações significativas em relação à privacidade e à conformidade com a legislação. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) alertou para os riscos associados ao uso indiscriminado da biometria facial, destacando potenciais violações da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e dos direitos dos consumidores.
Para mitigar esses riscos, é essencial que os bancos ofereçam opções de segurança menos invasivas, conforme exigido pela LGPD. Os clientes devem ter o direito de escolher alternativas à biometria facial, garantindo assim a proteção de seus dados pessoais e privacidade. Nesse sentido, o envolvimento da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) é fundamental, pois pode orientar a regulamentação adequada do uso da biometria facial, assegurando o equilíbrio entre inovação tecnológica e proteção dos direitos individuais.
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