Os cartórios de todo o país celebram um marco significativo ao lançarem um documento eletrônico que visa oficializar a vontade dos cidadãos em serem doadores de órgãos. Em uma iniciativa conjunta anunciada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Colégio Notarial do Brasil, através da campanha “Um só coração: seja vida na vida de alguém”, o novo sistema busca facilitar e agilizar o processo de autorização para doação de órgãos.
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A Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO) estará disponível para preenchimento em qualquer um dos 8,3 mil cartórios de notas espalhados pelo país, de forma gratuita. Esta medida inovadora permitirá que as autorizações fiquem acessíveis em um sistema eletrônico, disponível para os profissionais de saúde, possibilitando a confirmação do desejo daqueles que vierem a falecer.
Os cidadãos terão a oportunidade de autorizar a doação de uma série de órgãos vitais, incluindo coração, pulmão, rins, intestino, fígado, pâncreas, medula, pele e músculo esquelético.
Para aderir à autorização eletrônica, os interessados podem acessar o site dedicado à AEDO e preencher um formulário eletrônico, que será encaminhado ao cartório de escolha no momento da submissão. Em seguida, uma videoconferência será agendada pelo cartório, onde o cidadão será identificado e solicitará a assinatura do documento eletronicamente.
Após a conclusão do processo, o documento será armazenado no Sistema Nacional de Transplantes, podendo ser acessado quando necessário, no momento do óbito do doador.
A ministra da saúde, Nísia Trindade, marcou presença no evento de lançamento da campanha, expressando sua confiança nos benefícios que essa iniciativa trará para a doação de órgãos no Brasil. Segundo a ministra, em 2023, as doações de órgãos possibilitaram 9.2 mil transplantes no país, representando um aumento de 13% em relação ao ano anterior.
“Nós vamos contribuir muito para que o número de doadores aumente. Muitas vidas são salvas com a nossa doação individual. Sou uma entusiasta da doação de órgãos, da doação de sangue. O Brasil é uma referência nesse sentido”, concluiu a ministra Trindade.
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