Tire suas dúvidas sobre o novo DPVAT

A aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei Complementar (PLP) 233/2023, que visa recriar o DPVAT, representa um momento significativo para a segurança e proteção das vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. A nova proposta, denominada SPVAT, pretende estender a cobertura a vítimas de acidentes ocorridos entre 1º de janeiro de 2024 e a data de início de vigência da lei, destacando um esforço legislativo para não deixar desamparados aqueles que sofreram acidentes durante este período de vacância.

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A gestão do novo DPVAT pela Caixa Econômica Federal, conforme proposto, busca assegurar uma administração eficiente dos recursos arrecadados, tendo em vista a experiência anterior da instituição no pagamento das indenizações desde 2021. No entanto, é importante destacar o desafio financeiro que o sistema enfrenta, com a necessidade estimada de aproximadamente R$ 3,5 bilhões para custear o seguro em 2024. Este desafio sublinha a importância de uma gestão criteriosa e transparente dos recursos para garantir a sustentabilidade do sistema e a efetiva proteção às vítimas.

Recentes informações divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) revelam que o custo estimado para implementação e manutenção do Seguro para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT, no ano de 2024 rondará os R$ 3,5 bilhões. Essa projeção financeira contempla o período integral de um ano, abarcando de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024.

Este novo modelo de seguro, que vem para substituir o antigo DPVAT, pretende oferecer cobertura obrigatória aos proprietários de veículos terrestres em todo o território nacional. De acordo com a proposta em análise, o valor anual do SPVAT poderá variar conforme a categoria tarifária do veículo, uma decisão que ficará a cargo do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão regulador do setor.

A implementação do SPVAT, embora demandante de um aporte financeiro considerável, representa um passo importante na direção de uma segurança viária mais abrangente. Trata-se de um investimento na proteção de cidadãos que, diariamente, se deslocam pelas vias do país, muitas vezes colocando-se em risco. A diferenciação dos custos por categoria de veículo, além de ajustar a cobrança à realidade econômica dos proprietários, reflete um esforço de equidade na distribuição dos encargos associados à política de seguros.

Este momento de transição do DPVAT para o SPVAT exige uma análise criteriosa e participativa de todos os envolvidos, visando a implementação de um modelo de seguro que não apenas cumpra com seus objetivos de cobertura e proteção, mas que também seja financeiramente sustentável e justo para a população.

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Foto: Divulgação

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