A previsão do tempo indica que um sistema de alta pressão muito forte se posicionou entre o Paraná, Paraguai e Mato Grosso do Sul
Segundo a previsão do tempo mais recente divulgada pelo Climatempo, o Brasil enfrentará um período prolongado de calor intenso que deverá durar até o final do verão. Este cenário previsto reafirma que a onda de calor atual, influenciando diversas regiões do país, não dará trégua até o início do outono, marcado para 20 de março.
Este fenômeno climático, típico na previsão do tempo para esta época do ano, ocorre devido a bloqueios atmosféricos promovidos por intensas zonas de alta pressão. A previsão do tempo indica que um sistema de alta pressão muito forte se posicionou entre o Paraná, Paraguai e Mato Grosso do Sul, provocando um aumento considerável das temperaturas em várias regiões.
Na análise detalhada da previsão do tempo entre os dias 11 e 15 de março, as regiões que mais sofrerão com o calor são o oeste e sul do Mato Grosso do Sul e o oeste dos estados da Região Sul, com temperaturas previstas entre 37°C e 40°C. Este aumento de temperatura é significativo e está bem acima do normal para março, conforme destaca a previsão do tempo.
A previsão do tempo também ressalta que, durante esta onda de calor, algumas regiões mapeadas em laranja experimentarão temperaturas de 3°C a 5°C acima da média. Em contrapartida, as áreas destacadas em vermelho enfrentarão um calor ainda mais intenso, com temperaturas superando os 5°C acima da média usual.
Conforme avança a previsão do tempo, espera-se que o centro de alta pressão migre para o Sudeste e Centro-Oeste nas últimas jornadas do verão, marcando o “segundo tempo” desta onda de calor entre 16 e 20 de março. Apesar de uma previsão de retorno das chuvas para a Região Sul, o clima ainda se manterá extremamente quente.
A previsão do tempo também esclarece o conceito de bloqueio atmosférico, um fator crucial para entender as ondas de calor. Esses bloqueios são causados pela permanência de altas pressões atmosféricas que limitam o movimento normal do ar, podendo persistir de cinco dias a várias semanas, contribuindo para o clima quente e seco característico desses períodos.